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Sentimentos



A Morte não é a maior perda da vida.
A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos.

Essa semana me deparei com essa frase no Facebook, e ela apareceu em um momento em que eu esteva sentindo uma tristeza muito grande dentro do meu peito.

Essa tristeza, não advinha de uma morte física e sim de uma perda, não material, mas de uma pessoa muito querida que por motivos alheios se afastou.

Quantas vezes não passamos por isso?

Quantas vezes tivemos que nos afastar de pessoas queridas contra a nossa vontade?

Aí você pode dizer: - Mas se não morreu, podemos retomar o contato.

Às vezes, por mais que gostamos de alguém, nos afastamos e essa dor é forte como a dor de perder para a morte.

Assim como quando uma pessoa desencarna, temos a certeza que voltaremos a rever, mas nem essa certeza alivia a dor da morte, assim é esse caso.

Sentir que um sentimento morreu dentro de nós, dói tanto quanto a dor da morte.

Essas duas frases me fez pensar em quantos sentimos já matei dentro de mim, quantas pessoas queridas em um determinado momento de minha, hoje mal são lembradas.

Devemos sempre tentar transformar os sentimentos e não matá-los.

Transformar dor em lembrança, raiva em compaixão, saudade em alegria e assim por diante.

Essa dor no meu peito vai passar, e ao invés de matá-la vou transformá-la em momentos alegres, para que no futuro possa me lembrar com carinho e não com tristeza e pesar.

Para finalizar esse pensamento termino esse texto com a seguinte frase:

“ Assim como o dia se renova e o tempo prossegue, também prosseguirás evoluindo e crescendo, amando e servindo, encontrando a essência grandiosa da vida, no tempo por meio da linguagem inarticulada da Voz de Deus em seu próprio coração. “ - Andrei Moreira- pelo espírito Dias da Cruz, livro- Pílulas de Esperança


Priscila Benedetti

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