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Mostrando postagens de junho, 2011

A Alma Também

C asas de saúde espalham-se em todas as direções com o objetivo de sanar as moléstias do corpo e não faltam enfermos que lhes ocupem as dependências. Entretanto, as doenças da alma, não menos complexas, escapam aos exames habituais de laboratório e, por isso, ficam em nós, requisitando a medicação, aplicável apenas por nós mesmos. Estimamos a imunização na patologia do corpo. Será ela menos importante nos achaques do espírito? Surpreendemos determinada verruga e recorremos, de imediato, à cirurgia plástica, frustrando calamidades orgânicas de extensão imprevisível. Reconhecendo uma tendência menos feliz em nós próprios é preciso ponderar igualmente que o capricho de hoje não extirpado será hábito vicioso amanhã e talvez criminalidade em futuro breve. Esmeramo-nos por livrar-nos da neurastenia capaz de esgotar-nos as forças. Tratemos também de nossa afeição temperamental para que a impulsividade não nos induza à ira fulminatória. Tonificamos o coração, corrigindo a pre

Hora Vazia

Cuidado com a hora vazia, sem objetivo, sem atividade. Nesse espaço, a mente engendra mecanismos de evasão e delira. Cabeça ociosa é perigo a vista. Mãos desocupadas, facultam o desequilíbrio que se instala. Grandes males são maquinados quando se dispõe de espaço mental em aberto. Se, por alguma circunstância, surge-te uma hora vazia, preenche-a com uma leitura salutar, ou uma conversação positiva, ou um trabalho que aguarda oportunidade para execução, ou uma ação que te proporcione prazer... O homem, quanto mais preenche os espaços mentais com as idéias do bem, mediante o estudo, a ação ou a reflexão, mais aumenta a sua capacidade e conquista mais amplos recursos para o progresso. Estabelece um programa de realizações e visitas para os teus intervalos mentais, as tuas horas vazias, e te enriquecerás de desconhecidos tesouros de alegria e paz. Hora vazia, nunca! Divaldo P. Franco. Da obra: Episódios Diários . Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Capítulo 8. LEAL.

Nossas Escolhas

Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três idosos com os seus anos de experiência em frente ao seu jardim. Ela não os conhecia e lhes disse - Não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem em minha casa para que possam comer algo. Eles perguntaram: - O homem da casa está ? - Não, respondeu ela, não está. - Então não podemos entrar, disseram eles. Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou-lhe o sucedido. O marido lhe disse: - Então vá lá e diga a eles que já cheguei e os convide para entrar. A mulher saiu e convidou os homens para entrarem em sua casa. - Não podemos entrar numa casa os três juntos, explicaram os velhos. - Por quê?, quis saber ela. Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou: O nome dele é Riqueza. Depois apontou para o outro. O nome dele é Êxito e eu me chamo Amor. Agora entre e decida com o seu marido qual de nós três, vocês desejam convidar para entrar em vossa casa. A mulher entrou em casa e contou a seu marid

Lágrimas: palavras da alma

Muitas vezes, na vida, vivenciamos situações em que a emoção é tamanha que nos faltam palavras para expressar nossos sentimentos. Podemos considerar as lágrimas como as palavras de nossa alma. Através delas, somos capazes de demonstrar incontáveis sentimentos. As lágrimas, na maioria das situações, escorrem de nossos olhos sem que tenhamos controle sobre elas. Em alguns momentos, elas contam histórias de dores, mas também têm na sua essência, algo de belo. Quando elevamos o pensamento, sintonizando com a Espiritualidade maior, seja com nosso anjo protetor, com o amado amigo Jesus ou com Deus, sentimos os olhos marejados. Observando a natureza, temos a oportunidade de presenciar alguns espetáculos que ela nos oferece. Emocionamo-nos percebendo a grandeza e a perfeição Divina na presença de um pôr-do-sol, de uma queda d'água ou de um arco-íris. Diante do nascimento de uma criança, somente as lágrimas são capazes de traduzir e qualificar a magnitude desse instante Divino. Qua

Materialismo

147. Por que os anatomistas, os fisiologistas e, em geral, os que se aprofundam nas Ciências Naturais são freqüentemente levados ao materialismo?  — O fisiologista refere tudo ao que vê. Orgulho dos homens, que tudo crêem saber, não admitindo que alguma coisa possa ultrapassar o seu entendimento. Sua própria ciência os torna presunçosos. Pensam que a Natureza nada lhes pode ocultar.  148. Não é estranho que o materialismo seja uma conseqüência de estudos que deveriam, ao contrário, mostrar ao homem a superioridade da inteligência que governa o mundo? Deve-se concluir que esses estudos são perigosos?  — Não é verdade que o materialismo seja uma conseqüência desses estudos. E o homem que deles tira uma falsa conseqüência, pois ele pode abusar de tudo, mesmo das melhores coisas. O nada, aliás, os apavora mais do que eles se permitem aparentar, e os espíritos fortes são quase sempre mais fanfarrões do que valentes. A maior parte deles são materialistas porque não dispõem de nada pa

A Esperança Nunca Morre

O asilo de idosos recebeu naquela manhã mais uma senhora. Chegou calada, sentou-se em uma cadeira de rodas e mergulhou em lágrimas. O semblante traduzia a desesperança e a mágoa pelo abandono. Notava-se que o seu único intuito era aguardar a morte. Parecia que a sua volta tudo já morrera, igualmente. Foi então que um jovem, que costumava visitar os idosos com regularidade, se aproximou. Tentou conversar. Mas ela se mantinha calada, num protesto mudo de rejeição aos homens que a haviam deixado ali. Longos suspiros escapavam do seu peito e as lágrimas rolavam, silenciosas. O rapaz brincou, perguntou e insistiu. Ela não conseguiu resistir. Sorriu e acabou por contar a triste história de sua vida. Fora uma mulher muito rica. Com o marido, administrava sete fazendas. Com a morte dele, ela assumira os compromissos, ao tempo que cuidava da única filha. Quando a filha se casou, estranhamente foi se acercando da mãe. Começou a se interessar pelos negócios. Depois, foi a