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Mostrando postagens de janeiro, 2011

O Chá da Meia-Noite

Acontece algumas vezes comigo: Aplico o passe magnético em moribundos. Pouco depois, exalam a último suspiro. Acontece algumas vezes comigo: Aplico o passe magnético em moribundos. Pouco depois, exalam a último suspiro. Pois é! Morrem! Companheiros dizem que meu passe é “o chá da meia noite” – remete o degustador para o Além. – Se eu estiver mal, não chamem o Richard! – advertem. Brincadeiras à parte, há a velha questão, envolvendo o doente terminal, convocado às etéreas plagas, bilhete em mãos, pronto para o embarque. É possível apressar a partida, usando recursos como o passe magnético? O folclore do sertão nos diz que sim, apresentando-nos a figura do “ajudador”. Trata-se de alguém especializado na “incelência”, o empenho de convencer o moribundo a soltar-se. O “ajudador” emprega, em seu mister, cantos, ritos e rezas especiais. O passe magnético, aplicado em clima de contrição, com evocação da proteção divina, é eficiente “incelência”, a favorecer a ação de benfei

Primeiro Ano Do Blog

Hoje a postagem é de agradecimento à todos vocês. Hoje 29 de Janeiro faz 1 ano que criei esse blog. Quando eu o criei não sabia se alguém iria lê-lo ou até mesmo se ele continuaria, pois sou uma pessoa impaciente e se não vejo resultados..., logo desisto, então ele era um desafio para mim. Com o tempo fui me inteirando desse mundo dos blogs, fui fazendo amizades, aprendendo, ensinando, trocando experiências... Hoje quando o Bate Papo faz 1 ano de vida vejo que ganhei muito e se ajudei alguém com os textos postados aqui, já me sinto feliz. Quero de coração agradecer a cada um dos meus seguidores e a todos que lêem ou leram alguns dos textos aqui postados. Aprendi tanto com cada um de vocês! A cada comentário, lendo os outros blogs, foram tantas lições que não da para inúmera-las todas, mas algumas sim. As lições mais importantes para mim foram: Ter paciência e não desistir Se mostrar, mostrar seus sentimentos, não é feio Demonstrar o que realmente me faz feliz e meus sentime

O Homem De Bem

           O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem  que podia , se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.              Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.              Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.              Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.              O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa

Credores No Lar

              No devotamento dos pais, todos os filhos são jóias de luz, entretanto, para que compreendas certos antagonismos que te afligem no lar, é preciso saibas que, entre os filhos-companheiros que te apóiam a alma, surgem os filhos-credores, alcançando-te a vida, por instrutores de feição diferente.          Subtraindo-te os choques de caráter negativo, no reencontro, preceitua a eterna bondade da Justiça Divina que a reencarnação funcione, reconduzindo-os à tua presença, através do berço. É por isso que, a princípio, não ombreiam contigo, em casa, como de igual para igual, porquanto reaparecem humildes e pequeninos.          Chegam frágeis e emudecidos, para que lhes ensines a palavra de apaziguamento e brandura.          Não te rogam liquidação de débitos, na intimidade do gabinete, e sim procuram-te o colo para nova fase de entendimento.          Respiram-te o hálito e escoram-te em tuas mãos, instalando-se em teus passos, para a transfiguração do próprio destino.       

A Glória do Esforço

Toda vez que as lições do doce Rabi da Galileia são colocadas na pauta das reflexões humanas, os comentários que se ouvem, a respeito de sua inadequação à vida atual, são muitos. Falam que é quase impossível praticar as lições da Boa Nova neste mundo avesso à bondade, à renúncia e ao perdão. Neste mundo em que o que vale é a conta bancária polpuda, roupas caras, o último modelo do carro. A maioria das criaturas vive na indiferença e no endurecimento. A respeito de tais questões, conta-se que, em tempos antigos, existiu um grande artista que se especializou na harpa. Tamanha era a perfeição com que executava as peças musicais que pessoas importantes vinham de longe para ouvi-lo. Senhores de terras estranhas vinham até sua moradia, em caravanas, somente para escutar as suas sublimes execuções. Graças a isso, o mestre da harpa fez fama e fortuna. Comentava-se que não havia ninguém na Terra que o pudesse igualar na expressão musical. Esse músico possuía um escravo para seu serviço pessoal

O Buraco

1. Ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Eu caio... Estou perdido... Sem esperança. Não é culpa minha. Leva uma eternidade para encontrar a saída. 2. Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo. Não posso acreditar que estou no mesmo lugar. Mas não é culpa minha. Ainda assim leva um tempão para sair. 3. Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Vejo que ele ali está. Ainda assim caio... É um hábito. Meus olhos se abrem. Sei onde estou. É minha culpa. Saio imediatamente. 4. Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Dou a volta. 5. Ando por outra rua. Texto extraído de   O Livro Tibetano do Viver e do Morrer , de Sogyal Rinpoche (Ed. Talento/Palas Athena) Infelizmente muita gente prefere continuar caindo no mesmo buraco. Às vezes desenvolve até um prazer mórbido nisso, como uma forma de chamar a atenção pra si. Estes já têm sua recompensa. O ruim é quando arrastam outros consigo; outr

Saber Usar é Saber Viver

A importância do consumo consciente da água e seu emprego no Espiritismo Não é de hoje que ouvimos a expressão “faço porque todos fazem!”. Aliás, nenhum de nós está excluído de tal feito! Mas, o ser humano, ao guiar-se por pensamentos ou atos semelhantes peca, principalmente quando o assunto é ÁGUA. Seu desperdício no Brasil nos leva a uma contradição: possuímos o maior rio do mundo – o Rio Amazonas, com 7.025 km de extensão – e mesmo assim somos despertados frequentemente por anúncios sobre o uso inadequado de água, sua economia e constantes alertas a um possível racionamento. Para se ter idéia do consumo errado que o homem faz de algo tão precisoso, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizada em 4.425 cidades, 92% do esgoto produzido no país é lançado nos rios e no mar sem qualquer tratamento – os rios são responsáveis por 51% da utilização de água no país – e 30 milhões de habitantes, dos 150 milhões do Brasil, não recebem água tratada.

A Regra De Ouro

Imagine um grande empresário que além de ser um homem de sucesso também fosse um visionário. Imagine que este homem, mundialmente conhecido, resolvesse pesquisar o porquê do sucesso, isto é, resolvesse pesquisar qual seria a razão de determinadas pessoas destacaram-se pessoal e profissionalmente enquanto outras ficam à margem da sociedade. Imagine ainda que, para conseguir tal intento, este empresário financiasse todas as despesas desta pesquisa durante 25 anos. Durante 25 anos ( um quarto de século! ) seriam entrevistadas pessoas de sucesso. Durante 25 anos seriam catalogadas e pesquisadas as respostas destas pessoas para se chegar a um denominador comum. Se tal ocorresse, seria uma pesquisa seríssima. E o resultado desta pesquisa deveria ser leitura e estudo obrigatório de todas as pessoas e de todas as escolas. Mas será que existiu um empresário com tal disposição e visão de futuro? Existiu. Seu nome: Andrew Carnegie. Um dos propulsores do progresso dos Estados Unidos da

Onde Está sua Vibração?

Somos energia, energia vibra, somos seres vibracionais. Vibramos numa freqüência, na freqüência dos nossos pensamentos e sentimentos. Quando sintonizamos um rádio escolhemos o estilo de música que desejamos ouvir. Na nossa vida acontece o mesmo. Pensamos, sentimos, sintonizamos. Se você deseja uma coisa precisa estar sintonizado com ela para que ela se manifeste. Digamos que você deseja ter dinheiro suficiente para ter o que quiser, se vive preocupado com a falta do dinheiro ou medo de não consegui-lo, onde está sua vibração? Na abundância ou na falta? Deseja um relacionamento harmonioso, e está sempre criticando e reclamando do seu (a) companheiro (a)... onde está sua vibração? Na harmonia ou no conflito? Quando pensamos nisso nos vem à mente como mudar a vibração, se eu não tenho dinheiro mesmo, e meu (a) companheiro (a) não coopera??? Vou mentir? Não consigo. Não vamos mentir. Mas vamos resolver escolher outra situação, parando de doar energia para uma situação desagradável, e doan

Fé, Mãe da Esperança e da Caridade

A fé, para ser proveitosa, deve ser ativa; não pode adormecer. Mãe de todas as virtudes que conduzem a Deus, deve velar atentamente pelo desenvolvimento das suas próprias filhas. A esperança e a caridade são uma conseqüência da fé. Essas três virtudes formam uma trindade inseparável. Não é a fé que    sustenta a esperança de se verem cumpridas as promessas do Senhor; porque, se não tiverdes fé, que esperareis? Não é a fé que vos dá o amor? Pois,se não tiverdes fé, que reconhecimento tereis, e por conseguinte, que amor? A fé, divina inspiração de Deus, desperta todos os sentimentos que conduzem o homem ao bem: é à base da regeneração. É, pois, necessário que essa base seja forte e durável, pois se a menor dúvida puder abafá-la, que será do edifício que construístes sobre ela? Erguei, portanto, esse edifício, sobre alicerces inabaláveis. Que a vossa fé seja mais forte que os sofismas e as zombarias dos incrédulos, pois a fé que não desafia o ridículo dos homens, não é a verdadeira fé. A

A Escravidão Psicológica

“A escravidão psicológica destrói a convivência. Depender psicologicamente de alguém é escravidão.  Se nossa maneira de pensar, sentir e obrar depende da maneira de pensar, sentir e obrar daquelas pessoas que convivem conosco, então estamos escravizados.  Constantemente, recebemos cartas de muita gente desejosa de dissolver o eu, porém queixam-se da mulher, dos filhos, do irmão, da família, do marido, do patrão, etc. Essas pessoas exigem condições para dissolver o eu.  Querem comodidades para aniquilar o Ego, reclamam magnífica conduta daqueles que com eles convivem.  O mais gracioso de tudo isto é que essas pobres pessoas buscam as mais variadas evasivas: querem fugir, abandonar o lar, o trabalho, etc. - dizem que - para se realizarem a fundo.  Pobre gente... seus adorados tormentos são seus amos. Naturalmente, essas pessoas não aprenderam a ser livres, sua conduta depende da conduta alheia.  Se quisermos seguir a senda da castidade e aspiramos a que primeiro a mulher seja casta, ent